O analista político Filipe G. Martins, secretário de assuntos internacionais do PSL e considerado uma das personalidades que influenciaram a escolha do embaixador Ernesto Araújo para comandar o Itamaraty, publicou um artigo nesta sexta-feira (16) onde explica as diferenças entre globalismo e globalização. [1][2]
No texto, intitulado de “A nova vergonha da mídia: confundir globalismo com globalização”, Martins observa que globalismo é uma “ideologia que preconiza a construção de um aparato burocrático – de alcance global, centralizador e pouco transparente – capaz de controlar, gerir e guiar os fluxos espontâneos da globalização de acordo com certos projetos de poder”.
Em última instância, o globalismo ainda buscaria “promover a transferência do eixo de poder das nações para um corpo difuso de burocratas cosmopolitas e apátridas, que não respondem às comunidades nacionais”.
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Já a globalização, para o analista político, seria o “fluxo global e espontâneo dos agentes econômicos” e “não necessita da interferência de burocratas” e “funciona melhor na ausência de interferências”.
O artigo, explica Martins, é importante pois “os jornalistas e comentaristas políticos da grande mídia voltaram a protagonizar um espetáculo da ignorância e incultura ao tentar analisar as credenciais ‘anti-globalistas’ do futuro ministro”.
“Confundindo globalismo com globalização, fingiram enxergar — ou tentaram fabricar — um suposto antagonismo entre Ernesto e Paulo Guedes, futuro Ministro da Economia”, escreveu.
Leia o artigo na íntegra no site Senso Incomum clicando aqui.
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