O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou no início da tarde deste domingo (9) o nome de seu futuro Ministro do Meio Ambiente. O escolhido foi o advogado Ricardo Aquino Salles, ex-secretário de meio ambiente do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e atualmente filiado ao Partido Novo. [1][2]
Em 2018, Salles concorreu a deputado federal pela legenda de João Amoêdo, mas não foi eleito, alcançando 36.603 votos. Na campanha, gerou polêmica por causa de seu panfleto. Prometendo “segurança no campo”, o advogado divulgou seu número eleitoral como uma alusão a uma munição (.30-06) e prometeu “tolerância zero contra a esquerda e o MST”.
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No dia 16 de agosto, questionado por um internauta sobre o teor dessa promessa, o NOVO afirmou no Twitter que havia conversado com o candidato e que “não aprovava a mensagem em questão”, por “divergir totalmente do pensamento do NOVO”. [3]
Ricardo Salles também é ligado ao “Movimento Endireita Brasil”, organização que participou das diversas manifestações de rua ocorridas pelo país nos últimos anos a favor da Operação Lava Jato e contra o PT.
O NOVO não compactua com qualquer insinuação ou apologia à violência, de qualquer tipo, contra quem quer que seja. O partido já orientou o candidato, e não aprova a mensagem em questão, que diverge totalmente do pensamento do NOVO.
— NOVO 30 (@partidonovo30) 16 de agosto de 2018
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