O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou a jornalistas nesta quarta-feira (12) que Jair Bolsonaro, presidente eleito do Brasil, pode ter recebido a missão dos Estados Unidos de criar “provocações militares” na fronteira da Venezuela. Na mesma fala, o líder do país vizinho criticou duramente o vice-presidente eleito, General Mourão. [1][2]
Segundo o sucessor de Hugo Chávez, o Brasil está caminhando para se alinhar aos Estados Unidos em um suposto plano para desestabilizar a Venezuela e assassiná-lo. No Twitter, Maduro criticou duramente John Bolton, assessor de Trump para segurança nacional, que esteve com Bolsonaro no final de novembro. Segundo ele, aos jornalistas, para ordenar missões aos brasileiro. [3]
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“As forças militares do Brasil querem paz. Ninguém no Brasil quer que o futuro governo de Jair Bolsonaro se meta em uma aventura militar contra o povo da Venezuela”, afirmou Maduro, criticando Mourão como um “louco” e que atua como “presidente paralelo no Brasil”: “Todos os dias, ele fixa a pauta do que vai ser a política desse governo. Todos os dias, diz que vai invadir a Venezuela e que o Brasil vai utilizar suas forças militares”.
Nesta segunda-feira (11), como noticiou o Boletim da Liberdade, aviões de guerra russos, capazes de transportar ogivas nucleares, pousaram na Venezuela. Sobre isso, Maduro explicou que o governo venezuelano “obteve informações sobre forças especiais dos Estados Unidos em treinamento para uma ‘missão cirúrgica’ no país”.
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