Ocorreu na noite desta sexta-feira (15) mais um capítulo para a saga envolvendo a Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, em que grupos e personalidades que atuam em defesa das ideias liberais tomaram a frente na luta pelo impeachment do prefeito Rodrigo Neves (PDT), preso em desdobramento da Operação Lava Jato na última segunda-feira (11).
Após ver o primeiro pedido pedido de impeachment rejeitado pelo plenário da Câmara de Vereadores, o advogado Maurício Martins, diretor executivo do Advogados Pela Liberdade, anunciou que ingressará com um novo pedido de impedimento do prefeito preso na próxima segunda-feira (18) por ter tido acesso à íntegra do processo, inclusive com provas.
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“O impeachment foi negado pela Câmara de Vereadores com o argumento de que não havia prova contra o prefeito. Esse argumento acabou. Tenho agora várias provas. Tive acesso a 1.200 folhas que estão anexas à denúncia do Ministério Público com fartas provas contra ele”, afirmou Martins, dizendo ainda que solicitará uma sessão extraordinária dos vereadores que entraram em recesso na última semana para a nova votação de impeachment. A iniciativa contará com o apoio do vereador Carlos Jordy (PSL), eleito deputado federal.
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A cassação do sigilo do processo envolvendo o prefeito do PDT veio após decisão do desembargador Luiz Noronha Dantas, na noite desta sexta-feira (14), a qual o Boletim da Liberdade teve acesso.
Prefeito de Niterói, cidade vizinha ao Rio de Janeiro e com quase 500 mil habitantes, Rodrigo Neves é acusado de participar do desvio de mais de R$ 10 milhões de dinheiro público por meio de propina com empresários do transporte público. Antes de filiar-se ao PDT, passou brevemente pelo PV, mas chegou a ser filiado 20 anos no PT – partido pelo qual foi eleito pela primeira vez, em 2012. [1]
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