Contrastando com as últimas cerimônias, uma ausência será percebida na posse do presidente eleito da República em 2019: a venezuelana. O futuro ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, disse neste domingo (16) em seu Twitter que o ditador Nicolás Maduro não foi convidado. [1]
O diplomata enfatizou que “não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira”. A medida é uma quebra significativa dos protocolos tradicionais, pois, sendo o Brasil referência na América do Sul, todas as lideranças sul-americanas costumam ser convidadas.
O afastamento, no entanto, não é algo inesperado. O presidente eleito Jair Bolsonaro já vem fazendo críticas duras ao regime venezuelano desde o governo do antecessor de Maduro, Hugo Chávez, e, nos últimos dias, Maduro criticou a equipe do presidente, alegando especialmente que o vice, o general Mourão, era “louco”. Confira o post de Ernesto Araújo:
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Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 16 de dezembro de 2018
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