Presidente do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Dias Toffoli atendeu a expectativa da sociedade e suspendeu na noite desta quarta-feira (19) a liminar do Ministro Marco Aurélio Mello, que no início da tarde decidiu liberar de prisão presos condenados em segunda instância. Entre os que poderiam ser liberados, estaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. [1]
Na decisão, Toffoli confirmou que o plenário do Supremo Tribunal Federal deverá voltar a julgar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância no dia 10 de abril.
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Pouco antes da decisão, a juíza Carolina Lebbos, de execuções penais em Curitiba, após provocada a liberar Lula pelos advogados do petista, havia solicitado uma manifestação do Ministério Público Federal em relação à decisão de Marco Aurélio. Aliados do ex-presidente estavam inconformados com o fato de a magistrada não ter soltado imediatamente o político. [2][3]
Posteriormente, foi divulgado que o alto comando militar chegou a fazer uma videoconferência para debater o assunto e, principalmente, as possíveis reações diante de uma eventual soltura de Lula. Já integrantes do futuro governo Jair Bolsonaro evitaram se manifestar ao longo dessa tarde. [4][5]
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