A sessão realizada nesta sexta-feira (21) na Câmara Municipal de São Paulo sobre a reforma da previdência da capital paulista contou com debates acalorados. Em um dos momentos, o vereador Fernando Holiday (DEM), Toninho Vespoli (PSOL) e Antonio Donato (PT) se estranharam. [1][2]
O embate teve início durante o discurso da vereadora Sâmia Bonfim (PSOL), que a partir de 2019 assumirá um mandato na Câmara dos Deputados. Inconformado com a duração da fala, que estaria indo além do tempo previsto, o vereador subiu ao púlpito do plenário para reclamar.
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Nesse momento, o colega de partido de Sâmia, Toninho Vespoli (de camisa azul), decidiu reagir. Em gritos e empurrões face a face, trocou palavras rudes com Holiday, que reagiu.
Outros vereadores e funcionários tentavam apartar a discussão, que estava quase descontrolada, quando o petista Antonio Donato (de terno e gravata vermelha) aproveitou para empurrar Holiday. De acordo com o divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, o vereador paulistano teria sido “amparado para fora do plenário” para a situação de acalmar.
Holiday solicitará cassação de vereador
Em vídeo divulgado após o embate com os vereadores do PSOL e do PT, Holiday explicou a situação e anunciou que protocolará o pedido de cassação do vereador que teria lhe agredido, líder do PT: [3]
“Os sindicatos vieram causar toda a baderna que a gente conhece, com a ajuda do PT e do PSOL. Primeiro, a vereadora Sâmia Bonfim extrapolou o tempo de fala e eu fui pedir ao presidente para cortar o microfone. Um vereador do PSOL, Toninho Vespoli, veio pra cima de mim. Por detrás, um vereador do PT veio me agredir, me empurrando, com socos e etc. Depois disso, o mesmo vereador do PT, Antonio Donato, que é líder do partido e que já foi presidente aqui da Câmara Municipal agrediu um GCM [Guarda Civil Metropolitano], derrubando o celular dele, e empurrando o guarda. Uma falta de respeito completa. A Câmara [Municipal] está uma baderna, está um caos, mas isso não vai passar impune. Antonio Donato, do PT, vai ter um pedido de cassação protocolado por mim muito em breve e também vai ser denunciado no MP porque passou dos limites.”
Ao fim, a reforma da previdência municipal foi aprovada.
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