Coordenador e estrategista do MBL, Renan Santos comentou nesta sexta-feira (28) o que definiu convictamente como “tentativa de assassinato” contra o vereador Fernando Holiday (DEM-SP), ligado ao movimento. O artigo, publicado no MBL News, tem por título “A quem interessa matar Fernando Holiday?”. [1]
Logo após a votação da Reforma da Previdência local, marcada por tensões com sindicalistas e militantes, a janela da Câmara próxima a Holiday foi alvejada por tiros, de acordo com a perícia. Para descrever o cenário em torno do acontecimento, Renan mencionou que, ao concorrer à presidência da Câmara, Holiday primeiro “desafiou o arranjo PSDB-PT-Centrão”, expondo aos paulistanos o acordo existente entre os políticos locais.
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Ao liderar a luta pela reforma e pelo Escola Sem Partido, Holiday também ganhou “ataques frontais de sindicatos e grupos de pressão de todo o funcionalismo”, exibindo “o mafioso equilíbrio político da Câmara Municipal”. Nada disso, entretanto, se compara “à fria tentativa de assassinar um jovem de 22 anos no exercício de seu mandato”, o que se deve ao “romance promíscuo” entre “a esquerda e o patrimonialismo”, para quem a defesa de seus privilégios “é questão de vida ou morte”.
Renan Santos está certo de que a atuação de Holiday nas últimas semanas, “declarando a morte política de muitos de seus colegas”, está ligada ao que aconteceu, e que “a vida de Fernando e de qualquer parlamentar que ouse desafiar este sistema está em risco”. Concluiu garantindo que Holiday, entre todos os nomes eleitos em 2016, exerce brilhantemente o papel de “fiscalizador disruptivo, que pratica uma boa governança em seu gabinete e é implacável em seu trabalho parlamentar”.
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