A polêmica criada em torno do nome de Murilo Resende, aluno de Olavo de Carvalho que foi indicado para assumir a direção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e organizar exames como o Enem, ganhou novo capítulo nesta segunda-feira (7). É que, de acordo com o coordenador do Movimento Brasil Livre, Renan Santos, Murilo já foi membro do grupo – e foi expulso. [1]
O assunto foi matéria do jornal O Globo. De acordo com a reportagem, Resende alega ter deixado o MBL por “divergências insanáveis”. Ele integrava o MBL goiano quando não concordou com a aproximação do MBL a partidos de oposição para viabilizar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Formado em administração de empresas e doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas, Resende tem 36 anos e deletou seu blog depois de a imprensa começar a divulgar seu conteúdo.
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O novo diretor do Inep afirma que o grupo do MBL em Goiás era completamente informal e simplesmente pretendia se identificar com o grupo nacional favorável ao impeachment. Diante das “divergências com o prof. Olavo de Carvalho” por parte do MBL, Resende e seus amigos se afastaram do grupo. “O que continuou sendo chamado de MBL-GO me parece ter se tornado sim um braço da organização conhecida como MBL. De 40 pessoas sobraram umas 5. Foi isso. E os adjetivos usado só refletem ressentimento pelas críticas que já fiz ao grupo”, resumiu.
A referência aos adjetivos diz respeito às declarações de Renan Santos. O coordenador disse que Resende era “um maluco completo”. “Expulso, vivia xingando a gente por lutarmos pelo impeachment… Lunático, conspiratório, fora da realidade”, comentou Renan.
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