O Movimento Brasil Livre anunciou nesta sexta-feira (11) o lançamento de sua mais nova campanha: a “Operação Fora Renan”, contra a eleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado Federal.
A iniciativa visa arrecadar R$ 30 mil para viabilizar uma série de medidas, que incluiriam mais pressão sobre os senadores em suas bases locais, ações com carros de som, produção e divulgação de vídeos e até mesmo uma manifestação em Maceió, reduto eleitoral de Calheiros.
“Não podemos admitir que, após quatro anos de luta contra a corrupção, o mesmo Renan envolvido em tantos escândalos, aliado de tantos corruptos, sabotador de tantas mudanças, seja o nome favorito para levar a presidência do Senado – e, de quebra, de todo o Congresso Nacional”, afirma o texto.
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O MBL diz ainda que Calheiros, se eleito, “fará uso de sua influência para levar à frente uma agenda regressiva, sabotadora e amiga da corrupção” e que, por isso, vai atuar para pressionar os novos senadores eleitos para que declarem votos contra ele.
Em vídeo, o deputado federal eleito Kim Kataguiri (DEM/SP) afirma que Calheiros é um dos “maiores riscos ao governo Bolsonaro e à reforma previdenciária” e que, tornando-se presidente, poderia “chantagear o governo com o poder de pautar o Senado e as reformas necessárias”.
“A partir de agora, o MBL vai expor os aliados [de Renan Calheiros] e fazer manifestações em frente de suas casas e escritórios políticos, nos seus respectivos estados. Também faremos um grande comício em Alagoas, onde ele quase não se elegeu. A gente precisa desse impulso final para impedir que ele assuma a presidência do Senado e que, nas próximas eleições, ele sequer tenha o mandato”, afirmou Kim, em vídeo.
Até o momento da publicação dessa matéria, a campanha disponível no Kickante já tinha arrecadado R$ 540,00 por meio de 19 doações. A eleição da próxima mesa diretora do Senado ocorre no dia 1º de fevereiro.
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