Comparar o adversário ao ditador nazista Adolf Hitler é expediente clichê em debates. O ditador Nicolás Maduro fez uso dele nesta segunda-feira (14) para se referir ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. [1]
Maduro, que já havia taxado Bolsonaro de “fascista” na semana anterior, afirmou que o presidente do Brasil é nada menos que “o Hitler dos tempos modernos”. Paradoxalmente, Maduro o acusou de fraqueza, por supostamente não ter autonomia em suas decisões e por adotar uma política econômica liberal, personificada na figura de seu superministro da Economia, Paulo Guedes.
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“E aí temos o Brasil, nas mãos de um fascista. (…) Bolsonaro é o Hitler dos tempos modernos. Não tem coragem nem decisões próprias, é um fantoche”, ele discursou para a Assembleia Nacional Constituinte, de hegemonia chavista. Maduro ainda manifestou convicção de que a política de privatizações do governo Bolsonaro irritará os brasileiros, que se insurgirão contra sua adoção. “O povo brasileiro se encarregará dele. Deixemos o tema Bolsonaro ao formoso povo brasileiro, que lutará e se encarregará dele.”
No mesmo discurso, o ditador venezuelano afirmou que a detenção temporária de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana que se declarou presidente interino do país e pediu apoio das Forças Armadas para depor Maduro, no último domingo (13), foi uma farsa. “Ah, que coincidência! Uma câmera perfeitamente apontada (…), profissional, que captura o momento em que o deputado (…) é retido em um ato estranho”, ironizou.
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