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Índice de homicídios retira posse do âmbito moral, critica fundador do MBL

Em duro artigo publicado no site 'MBL News', Renan Santos afirmou que a medida assinada pelo presidente Jair Bolsonaro segue com o Estado 'exigindo regras mil ao cidadão'
Renan Santos (Foto: Reprodução / Youtube)

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Renan Santos (Foto: Reprodução / Youtube)

Coordenador e cofundador do Movimento Brasil Livre, o ativista Renan Santos publicou nesta quarta-feira (16) um duro artigo criticando o decreto do presidente Jair Bolsonaro sobre a posse de armas. Para ele, a medida é branda e um “banho de água fria” em quem teria se iludido que, com o militar no poder, seria ampliada a facilidade em que o cidadão comum teria acesso a armas no país.

Concordando com alguns argumentos defendidos pelo ativista Bene Barbosa, Renan também criticou o índice de homicídios como justificativa de efetiva necessidade.

“O critério relativo aos índices estaduais de homicídios retira o debate do âmbito moral e dos direitos fundamentais e o coloca na vala comum do utilitarismo. Não tratamos mais do direito de defesa, mas sim de uma política pública atrelada a dados estatísticos. É uma perda e tanto”, escreveu.

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O ativista afirmou que o decreto é um “banho de água fria nas pretensões coletivas de empoderamento do homem comum, como ocorre nos Estados Unidos”.

“Fica a burocracia e o estado babá exigindo regras mil para o cidadão, enquanto os verdadeiros heróis – os homens fardados garantidores da lei – fazem seu bom combate à bandidagem que assola o país. Nada de novo por aqui: Bolsonaro é um homem da caserna, e como tal deposita mais fé na máquina hierárquica do exército que no cidadão comum defendendo suas posses”, opinou.

Leia o artigo na íntegra clicando aqui.

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