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Governo Bolsonaro planeja ficar apenas com três estatais, diz Salim Mattar

Ativista liberal e atualmente secretário de privatizações do governo Jair Bolsonaro, Salim Mattar defendeu ainda que as empresas que não serão privatizadas se desfaçam de participações
Salim Mattar (Foto: Reprodução/Facebook)

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Salim Mattar (Foto: Reprodução/Facebook)

O secretário de privatizações do Ministério da Economia, Salim Mattar, concedeu nesta terça-feira (29) uma entrevista aos veículos de comunicação e revelou um pouco mais sobre seus planos para a pasta. [1]

Para Mattar, que também é empresário e ativista liberal, o governo planeja deixar apenas Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil fora da lista de empresas a serem privatizadas.

Além disso, mesmo essas empresas protegidas deverão se desvincular de investimentos acessórios, como ações de outras empresa ou subsidiárias que fujam de sua missão principal.

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“Não há razão para o governo ter uma carteira de ações de empresas. Vamos vender essas empresas e abater dívidas. São R$ 110 bilhões em participação. No último governo vocês viram o que foi o BNDES. Essa farra acabou”, defendeu o secretário.

De acordo com o veiculado pelo jornal Folha de S. Paulo, entre os próximos 120 e 150 dias, um cronograma de privatizações deverá ser divulgado. Apenas em 2019, a expectativa é arrecadar US$ 20 bilhões com privatizações.

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