O aumento da taxa de importação do leite em pó de 28% para 42,8% pelo governo Jair Bolsonaro suscitou uma série de críticas de liberais contra a medida nesta terça (12) e quarta-feira (13). [1][2]
Anunciada pelo presidente como uma tentativa de manter a competitividade do país, Bolsonaro afirmou que a iniciativa seria benéfica “em especial para os consumidores do Brasil”. [3]
Não é esse, contudo, o raciocínio de João Amoêdo, ex-candidato à presidência da República pelo Partido Novo. Para ele, o governo “ao tentar proteger os produtores nacionais prejudica toda a população, e em especial os mais pobres”. Amoêdo prevê ainda que “o preço da alimentação básica [vai] aumentar”. [4]
Presidente do think tank liberal Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão chamou a medida como um “crime contra as crianças”.
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“A partir de hoje, o leite em pó aumentará muito de preço, penalizando quem precisa de leite. É inconcebível que este governo puna a população desta forma para beneficiar um grupo pequeno, bem articulado politicamente. Vergonha!”, escreveu nas redes sociais. [5]
Um dos fundadores do Instituto de Estudos Empresariais e articulista do Instituto Liberal, Roberto Rachewsky brincou no Facebook que “Paulo Guedes vai ter que tomar muito leite com anti-dumping até conseguir convencer o Bolsonaro a se tornar um liberal”.
“Anti-dumping é uma das mais perversas formas de fazer com que os pobres continuem impedidos de adquirir produtos mais baratos e melhores. Anti-dumping é um exemplo de política que provoca a exclusão social, concentra a renda na mão dos políticos e burocratas do governo e dos empresários protegidos contra a concorrência internacional”, afirmou. [6]
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