Deputada estadual mais votada de São Paulo e coautora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Janaina Paschoal (PSL) comentou, neste sábado (16), a atual crise do governo envolvendo o ministro Gustavo Bebianno. Ela pediu clareza nas decisões e reforçou a importância de o governo mudar de postura.
Desabafando nas redes sociais, Paschoal afirmou que “é preciso entender que não é possível conduzir o governo como a campanha” e que, no governo, “a caneta está na mão do presidente”, uma provável referência indireta à participação de Carlos Bolsonaro no processo de desgaste de Bebianno. [1]
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“Durante a campanha, até era possível fomentar a guerra de todos contra todos e deixar que a situação se acomodasse naturalmente, sem que ninguém ficasse ressentido com o candidato, que era de todos. Mas, no governo, tal postura será insustentável. Não tem cabimento um Presidente da República dizer que demitirá uma pessoa passados três dias. As admissões e demissões devem ser decididas e simplesmente comunicadas. Ademais, um líder precisa adotar critérios minimamente claros”, ponderou a deputada. [2]
A parlamentar afirmou ainda que “já se iniciou uma guerra de narrativas”, onde “uns tentam divinizar [o Ministro] Gustavo Bebianno, outros Carlos Bolsonaro”. “Mas a verdade é uma só: ninguém sabe por qual razão o Ministro está sendo afastado”, concluiu. [3]
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