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Itamaraty aumenta tom e chama Maduro de ‘ditador’ de um ‘regime criminoso’

Nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores no início da madrugada deste domingo (24) acirra ainda mais os ânimos após um dia de intenso conflito na fronteira do Brasil com a Venezuela
Embaixador Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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Embaixador Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Depois de ser um dos primeiros países a reconhecer a legitimidade de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, o governo brasileiro aumentou o tom e chamou Maduro, em nota divulgada neste domingo (24), de “ditador” e no comando de um regime “ilegítimo” e com “caráter criminoso”. [1]

O motivo da nota, divulgada no início da madrugada, era dar uma resposta aos atos de violência ocorridos no país vizinho, alguns deles próximos à fronteira brasileira.

No texto, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o “uso da força contra o povo venezuelano caracteriza o caráter criminoso do regime Maduro”.

“Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum direito internacional remotamente justifica”, diz o texto.

Confira a nota na íntegra:

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“O Governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos. O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se.

O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população.”

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