A pressão contra a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deu resultado. A cientista política e ativista alinhada às pautas da esquerda foi retirada da lista de integrantes do órgão nesta quinta-feira (28), em recuo do ministro Sérgio Moro.
Em nota como Ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro afirmou que Szabó havia sido indicada para se juntar a outros vinte e cinco nomes no órgão consultivo “pelos relevantes conhecimentos da nomeada na área de segurança pública e igualmente pela notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé”. No entanto, optou-se pela revogação, comunicada previamente à própria Szabó, “diante da repercussão negativa em alguns segmentos”.
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Moro encerrou dizendo que o Ministério “respeitosamente apresenta escusas” a ela pela reviravolta. Ele havia justificado que considerava importante que pessoas com ideias diferentes ocupassem conselhos como esse. Szabó é conhecida por defender políticas de desarmamento e “desencarceramento”.
O veto a Ilona provocou outra baixa. O presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, comunicou a Sérgio Moro que vai deixar o Conselho em protesto contra a decisão.
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