Um estudo divulgado no mês de janeiro deste ano pelo Departamento de Justiça Americano oferece um dado interessante para o debate sobre a liberação do acesso às armas. Segundo o relatório, a maioria dos crimes cometidos com armas se deu com itens adquiridos através do mercado negro e não legalmente. [1]
Utilizando dados de 2016 sobre detentos, ficou demonstrado que cerca de um em cada cinco deles (em torno de 21%), tanto entre os prisioneiros estaduais quanto entre os federais, reportaram que “possuíam e portavam uma arma de fogo quando cometeram o crime pelo qual estavam cumprindo pena”. Especificamente com relação à posse durante o crime, os registros apontam um número de 287.400 prisioneiros.
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Desse total, 6% tinham roubado a arma, 7% a encontraram na cena do crime e nada menos que 43% adquiriram o instrumento na rua ou no mercado negro. Mais de 25% receberam a arma como presente de familiares ou de amigos. Cerca de 1,3% dos prisioneiros adquiriram a arma no varejo e 0,8% em “gun shows” – eventos especiais para venda e promoção de armas de fogo.
Outro número é bastante significativo: esse mesmo percentual de um em cada cinco adquiriu a arma especificamente com o objetivo de cometer o crime.
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