No discurso do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (7) na celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro, que provocou uma polêmica e uma nota de repúdio do movimento Livres, outros assuntos foram comentados. Um deles, a participação dos militares na reforma da Previdência. [1]
Além de ter dito que a manutenção da democracia e da liberdade depende dos militares, Bolsonaro afirmou que a classe precisará aceitar a necessidade de sacrifícios para que a reforma seja feita, assim como os demais segmentos da população. “O que eu quero aos senhores é sacrifício também. Entraremos, sim, numa nova Previdência que atingirá os militares, mas não esqueceremos especificidades de cada Força”, afirmou.
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O governo Bolsonaro enviou a proposta de reforma previdenciária ao Congresso sem contemplar o caso dos militares, preferindo deixá-lo para ser apresentado depois, em separado. As próprias Forças Armadas entendem que “aposentadoria” não é o termo correto, uma vez que os militares da reserva podem ser convocados em caso de guerra. Apenas os militares reformados são afastados definitivamente.
Proporcionalmente, os militares deixam um rombo mais grave do que os civis nas contas públicas. O déficit na Previdência deles até novembro de 2018 subiu 12,85% em relação ao mesmo período de 2017, de R$ 35,9 bilhões para R$ 40,5 bilhões.
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