Movimentos de rua e mobilização popular passaram a madrugada desta sexta-feira (15) discutindo a possibilidade de convocar novas manifestações de rua contra a decisão do Supremo Tribunal Federal, considerada negativa para a Operação Lava Jato.
Principal movimento de rua do país, o MBL chegou a publicar um “quase” convite em suas redes sociais dizendo: “Atenção: deixe seu domingo reservado! Talvez você precise sair às ruas pelo seu país”. [1]
Na mesma linha, e sem dar maiores detalhes, o movimento “Nas Ruas”, fundado pela deputada Carla Zambelli (PSL/SP), pediu para deixar o “fim de semana reservado”. “Vamos precisar de todos nas ruas em breve”, disse a publicação. [2]
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Combativo, o “Nas Ruas” prometeu ainda que os brasileiros lutarão pelo impeachment de “cada ministro que foi contra a Lava Jato”. No Congresso, Zambelli tem feito pressão para que esse tipo de processo não seja, como de costume engavetado. [3]
Até a manhã desta sexta-feira (15), o Vem Pra Rua, segundo maior movimento, ainda não havia se manifestado à respeito de uma nova manifestação.
Impasse
Segundo uma fonte ouvida pelo Boletim da Liberdade, duas questões estão sendo analisadas pelos grupos: primeiro, se há clima para se fazer uma manifestação numerosa no fim de semana. Segundo, qual pauta prática seria defendida pelos movimentos.
Há os que se dividem entre a importância de se criar um projeto de lei que torne sem efeito o julgamento do Supremo Tribunal Federal, pressionando por sua rápida tramitação e aprovação no Congresso, ou mesmo o apoio ao Pacote Anti-Crime do ministro Sergio Moro; e também aqueles que defendem que a pressão seja pelo afastamento ou crítica aos ministros envolvidos na decisão.
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