O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT), anunciou nesta quinta-feira (21) que a Mesa Diretora da ALERJ decidiu dar posse aos seis deputados eleitos que estão na cadeia desde a Operação Furna da Onça. A medida sofreu críticas, entre elas de deputados do Partido Novo. [1]
O deputado estadual Chicão Bulhões (NOVO) classificou-a como “ilegal” e “temerária”. Segundo o parlamentar, já teriam se passado o “prazo de 30 dias [desde a posse da atual legislatura] e os próprios políticos presos poderiam ter feito um requerimento” solicitando a posse, o que nunca fizeram. [2]
A assessoria de imprensa de Bulhões garantiu ao Boletim da Liberdade que medidas estão sendo estudadas.
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Nas redes sociais, o deputado estadual Alexandre Freitas (NOVO) também considerou a medida errada e afirmou que, em conjunto com Bulhões e com o deputado estadual Renan Ferreirinha (PSB), será feito o pedido para que a decisão seja submetida ao plenário. [3]
Líder do movimento “Acredito”, ao lado da deputada federal Tabata Amaral (PDT/SP), o hoje crítico Ferreirinha curiosamente, no início de fevereiro, votou para eleger André Ceciliano à presidência da ALERJ. O socialista preferiu o petista aos colegas do NOVO, que tentaram viabilizar, sem sucesso, uma chapa própria para o comando da Assembleia. Na ocasião, o Movimento Brasil Livre fez forte oposição à condução de Ceciliano à liderança da Casa.
Deflagrada no início de novembro de 2018, a Furna da Onça foi uma operação da Polícia Federal que teve 19 mandados de prisão temporária, 3 de prisão preventiva e 47 de busca e apreensão. O objetivo da ação foi investigar a participação de deputados estaduais em esquemas de corrupção no Governo do Estado do Rio de Janeiro.
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