O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (23), ao lado dos presidentes da Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Colômbia e do Equador, a fundação de um novo bloco regional: o Prosul. [1]
A iniciativa, ratificada em viagem oficial ao Chile onde ocorreu o encontro, visa substituir a Unasul e pretende ser um fórum de deliberação para, nas palavras do presidente do Chile, Sebastián Pinera, “debater assuntos como infraestrutura, energia, saúde, defesa, segurança e criminalidade, prevenção e gestão de desastres naturais”.
Ainda segundo o líder do Chile, o novo bloco será “sem ideologia” e respeitando as diversidades dos países-membros. Outro ponto destacado em sua fala é que o bloco buscará ter uma estrutura enxuta, para ser barato, e ágil, para tomar decisões consensuais com rapidez e facilidade. [2]
Ausente do grupo, representantes do Uruguai e da Bolívia, do presidente Evo Morales, apenas acompanharam a solenidade como espectadores, mas não assinaram.
[wp_ad_camp_1]
Desde o ano passado, a Unasul esvaziou-se devido a presença da Venezuela, que escolheria o novo secretário-geral do bloco. Em protesto à ou constrangimento diante da presença da ditadura de Nicolás Maduro, diversos países solicitaram o desligamento ou a saída temporária do bloco e hoje só participam dele Bolívia, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Fundada em 2008 em pleno auge do lulismo e do bolivarianismo na América Latina, a Unasul foi chamada pelo presidente Jair Bolsonaro, em transmissão ao vivo nas redes sociais, de “nome fantasia” do “Foro de São Paulo”, congregação que reúne partidos de esquerda socialista da América Latina.
[wp_ad_camp_3]