O Partido Popular Socialista (PPS) aprovou em Brasília a mudança de nome para Cidadania neste sábado (23). A mudança motivou uma crítica da deputada do PSL, Joice Hasselmann, líder do governo Bolsonaro no Congresso. [1] [2]
Não é a primeira vez em que a sigla muda de nome. O PPS é o antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB), que mudou de nome há 27 anos. Na época, seu maior representante, o atual presidente nacional Roberto Freire, defendia que o partido se chamasse Partido Democrático de Esquerda. A agenda do Cidadania, segundo ele, é a defesa de uma visão de “globalização, internacionalista e em defesa da imigração”, contra a “diferença entre os seres humanos”.
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Entre os membros do PPS, está o deputado ligado ao movimento Livres, Marcelo Calero (RJ), que foi ministro no governo Temer. De acordo com Joice Hasselmann em seu Twitter, o PPS é o “ninho dos movimentos AGORA e RENOVABR” e “ainda consta como membro do Foro de São Paulo”, associação de partidos e movimentos de esquerda fundada por lideranças como Lula e Fidel Castro em 1990.
O deputado Daniel Coelho, líder do Cidadania na Câmara, afirmou à colega que está “sem acreditar que tenha tratado com tom de ironia um partido que trata de forma responsável os assuntos do país, sem pedir nada em troca, sem toma lá, dá cá, que faz mais defesa da necessidade da reforma da Previdência do que os deputados do seu PSL”. A publicação da deputada foi excluída de seu Twitter.
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