O jornalista e escritor Eduardo Bueno, em seu canal Buenas Ideias no Youtube, publicou neste domingo (24) um vídeo criticando duramente o icônico político nacionalista Enéas Carneiro, falecido em maio de 2007. Com cerca de 17 mil seguidores no Facebook, a página da Frente Integralista Brasileira atacou o vídeo e saiu em defesa de Enéas.
No texto, a Frente Integralista rejeitou adjetivos usados por Bueno para se referir ao antigo político, referindo-se a ele como sendo um “fenômeno escatológico da nossa política”, “um imbecil” e “um débil-mental” que teria simulado inteligência para se destacar. Para a Frente Integralista, a obra de Enéas no campo da medicina e da política é incomparável “à obra e à figura do péssimo jornalista e escritor e malsucedido dublê de historiador que é o sr. Eduardo Bueno”.
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Com assinatura de Victor Emanuel Vilela Barbuv, presidente nacional da Frente Integralista, o texto encerra dizendo que Eduardo Bueno é um “indivíduo amoral e antipatriótico” atacando “um patriota sem jaça, um nacionalista autêntico e um defensor dos bons costumes”. Confira o post:
Quem foi Enéas Carneiro
Nascido em novembro de 1938, Enéas foi um médico cardiologista, autor de livros na área, além de estudioso de Física e Matemática e professor. Ele fundou o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), atualmente extinto, concorrendo já em 1989 pela legenda à presidência da República, logo na primeira grande eleição direta presidencial após o fim do regime militar.
Sua marca inconfundível era o bordão “Meu nome é Enéas”, praticamente a única sentença que ele podia proferir no escasso horário eleitoral destinado à sua candidatura. Ele também se candidatou ao cargo em 1994 e 1998, eleições em que se notabilizou por ironizar as limitações intelectuais do também candidato e ex-presidente Lula e alvejar o vitorioso Fernando Henrique.
Para Enéas, os dois estavam subordinados aos interesses do bilionário húngaro George Soros e as políticas de privatização do PSDB submetiam as empresas nacionais aos interesses financeiros internacionais. Ele era contra o aborto e a legalização das drogas, avesso ao parlamentarismo e defendia a construção da bomba atômica no Brasil.
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