Com uma foto de uma televisão ligada na Globo News, o presidente Jair Bolsonaro classificou nas redes sociais nesta quarta-feira (28) como fake news a notícia de que demitiria o ministro da Educação, Ricardo Vélez-Rodrigues. [1]
O presidente disse que sofre de “bombardeios diários” de notícias como essas, contendo afirmações de que não governa ou é atrapalhado.
“Vocês sabem quem, na verdade, quer nos desgastar para que se crie condições que se justifique uma ação definitiva contra meu mandato no futuro. Tire suas conclusões”, disse o presidente, enigmático, defendendo seu “compromisso com o Brasil”.
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Crise na Educação
A declaração de Bolsonaro de que não demitirá Vélez vem após um dia especialmente ruim para o ministro da Educação, quando foi sabatinado por parlamentares da Comissão de Educação da Câmara.
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Vélez foi duramente criticado por não apresentar projetos, metas e o que foi feito durante esse período. Uma das principais críticas ao ministro foi a deputada federal Tábata Amaral (PDT/SP), cofundadora do movimento “Acredito”. [2]
Há três meses no comando de uma das pastas mais importantes do governo, o ministro já trocou inúmeras vezes de equipe e se viu envolvido em polêmicas.
Indicado pelo professor Olavo de Carvalho, Vélez chegou a sofrer críticas inclusive do filósofo, radicado nos Estados Unidos. Recentemente, o ministro também foi criticado pelo ex-presidente da Inep, que foi nomeado em janeiro e exonerado na última segunda-feira (25). Professor da FGV, Marcus Vinicius Rodrigues classificou-o como “limitado” para a função. [3]
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