Um representante do alto escalão do Hamas, grupo islâmico que atua na Palestina e que, entre seus princípios, defende e estimula a guerra santa (“Jihad”), condenou neste sábado (6) a declaração do senador Flavio Bolsonaro (PSL/RJ) de que deseja que o grupo se exploda. O movimento também chamou o presidente Jair Bolsonaro de “extremista”. [1][2]
“Filho do presidente extremista do Brasil, Flavio Bolsonaro está atacando o Hamas porque nós rejeitamos o apoio ilimitado à Israel pelo novo governo do Brasil, em contradição à posição histórica brasileira de proteger os direitos dos palestinos”, escreveu no Twitter um palestino identificado como Dr. Basem Naim, diretor de relações internacionais do grupo e que conta com mais de 22 mil seguidores.
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Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro, criticou o movimento após a entidade reclamar, no início da semana, da visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel. Na ocasião, o grupo chegou até mesmo a esbravejar contra a decisão do presidente de abrir um escritório de negócios em Jerusalém. [3]
No Twitter, Naim disse ainda que tem esperança de que a coragem do povo brasileiro poderá “parar essas políticas perigosas” de Bolsonaro, sem especificar a qual tipo de perigo o país estaria exposto. [4]
Distinguindo-se de outros movimentos pró-Palestina, o Hamas possui militantes armados e é apontado como um dos principais autores hostis de atentados à Israel.
1️⃣ The son of the extremist #Brazil president @FlavioBolsonaro attacking #Hamas, because it rejected the unlimited support 2 the #Israeli occupation from the new #Brazilian administration, in contradiction 2 historical Brazilian supportive stance to the #Palestinian Rights, but.. pic.twitter.com/baDHxec112
— Dr. Basem Naim (@basemn63) 3 de abril de 2019
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