O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem poupado nas críticas aos seus opositores do Partido Democrata, especialmente quando se acirrou a luta pela construção do muro entre seu país e o México que havia prometido em campanha. Neste sábado (6), ele acusou os opositores de permitir que o antissemitismo criasse raízes em seu meio. [1]
“Eles se tornaram o partido dos altos impostos, fronteiras abertas, aborto tardio, crime, caça às bruxas e delírio, e agora os Democratas até permitiram que o terrível flagelo do antissemitismo se enraizasse em seu partido e em seu país”, ele disse a uma plateia de judeus republicanos. A declaração dura tem relação com o acirramento dos embates nos últimos tempos, mas têm também outras razões.
[wp_ad_camp_1]
Por exemplo: a pregação da deputada Democrata Ilhan Omar. Egressa do movimento estudantil, muçulmana e nascida na Somália, Omar se considera uma socialista democrata e constantemente critica as atividades militares dos EUA e as políticas de imigração de Donald Trump. Em março, ela afirmou que simpatizantes de Israel estão querendo forçar os políticos americanos a demonstrarem “lealdade” à nação judaica.
“Eu quero falar sobre a influência política neste país que diz que está tudo bem que as pessoas pressionem por lealdade a outro país”, disse Omar à época. “Eu quero perguntar por que é OK para mim falar sobre a influência da NRA (organização que defende o armamento), de indústrias de combustíveis fósseis ou grandes farmacêuticas, e não falar sobre um poderoso movimento de lobby que está influenciando a política?”, arrematou.
[wp_ad_camp_3]