O vereador de São Paulo pelo Democratas, Fernando Holiday, referência do Movimento Brasil Livre, conversou com a equipe do Boletim da Liberdade neste sábado (13), na Conferência Estadual do MBL-RJ, no Rio de Janeiro. Além de falar de seus projetos e sua atuação política, o vereador também comentou alguns imbróglios e tensões em que esteve envolvido – entre eles, as disputas judiciais com o pedetista Ciro Gomes. Isso mesmo: disputas, no plural.
Holiday inicialmente avaliou que sua experiência legislativa tem sido difícil, muito mais do que ele esperava. “Os trâmites dos projetos (são) muito mais lentos, porque você depende do poder do convencimento e infelizmente a Câmara Municipal em São Paulo não está muito afeita a projetos polêmicos ou a projetos complexos, então eu encontrei muita dificuldade, mas alguns projetos felizmente, principalmente os desburocratizantes, eu consegui passar”, afirmou.
Perguntado sobre seus próximos planos, o vereador deixou no ar a dúvida quanto a uma tentativa de reeleição, admitindo que isso dependeria de diversos fatores, mas garantiu que seu futuro pessoal é como professor de História. Analisando a ida do psolista Jean Wyllys e da petista Márcia Tiburi para o exterior, dizendo-se refugiados, Holiday a considerou “uma tentativa de impor a narrativa de que nós estamos sob um regime de exceção”, mas que não está funcionando.
Sobre as consequências do tiro disparado na janela da Câmara de Vereadores no dia da votação da reforma previdenciária local, Holiday explicou que anda com escolta desde então. Finalmente, a respeito dos insultos de Ciro Gomes, que por duas vezes o chamou de “capitão do mato”, Holiday lembrou que, pelo primeiro caso, ele foi obrigado a pagar preventivamente R$ 38 mil, depositados numa conta judicial enquanto ele entra com recurso. “Já o estou processando pela segunda vez por conta do xingamento”, confirmou o vereador. Confira o vídeo:
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