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Bolsonaro vai acabar com as universidades?

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Nos últimos dias, o assunto sobre contingenciamento de gastos nas Universidades Federais tomou proporções gigantescas, sendo alvo de debate em todas as esferas. A esquerda diz que trata-se de um corte, que prejudica todo o ensino. Bolsonaro afirma que o contingenciamento de 30% é necessário, tendo como prioridade o investimento no ensino básico.

O Presidente afirmou que o ensino no Brasil é como uma casa com um “excelente telhado e paredes podres”. Refere-se ao fato de que a maior parte do investimento vai para as universidades, enquanto o ensino básico se encontra totalmente largado, sem estrutura, com profissionais desvalorizados e produzindo analfabetos em grande escala.

Em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro disse: “A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é investir na educação básica. Ouso dizer até que um número considerável não sabe sequer a tabuada. Sete vezes oito? Não vai saber responder. Então pretendemos investir na base. Não adianta ter um excelente telhado na casa se as paredes estão podres. É o que acontece atualmente”.

Em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro disse: “A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é investir na educação básica. Ouso dizer até que um número considerável não sabe sequer a tabuada. Sete vezes oito? Não vai saber responder. Então pretendemos investir na base. Não adianta ter um excelente telhado na casa se as paredes estão podres. É o que acontece atualmente”.

Fato é que, no Brasil, o investimento no ensino superior é quatro vezes maior do que no fundamental e médio. Com o sucateamento da base, estudantes de escola pública não conseguem acesso às Universidades Federais, que acabam sendo compostas por uma maioria de alunos da rede privada. Estes, é claro, possuem um ensino com mais estrutura do que os da rede pública.

No mais, em nosso país, como sabemos, a tributação é majoritariamente imposta sobre produtos e serviços (consumo). Isso faz com que o pobre pague mais tributos, proporcionalmente, do que os mais ricos; e o tributo é o que financia a Universidade Pública. Sendo assim, levando em conta que os mais ricos possuem maior acesso ao ensino superior público, podemos dizer que os mais pobres pagam para que os mais ricos estudem em Universidade Pública.

Vale mencionar uma falácia repetida pela esquerda, que afirma haver pouco investimento em educação no Brasil. Como sempre, eles mentem em tudo e para todos. A verdade é que, nos últimos anos, o Brasil investiu cerca de 6% do PIB em educação, valor superior ao de outros países da OCDE. Os Estados Unidos, por exemplo, gastaram 5,4% do PIB em educação. Também investimos mais que o Chile, Colômbia, México, Peru e Argentina.

Embora o Brasil não invista pouco no ensino, continuamos como últimos colocados em todos os rankings mundiais sobre educação. No último exame do PISA, 70 países foram analisados, tendo o Brasil se colocado em 65º em matemática e 59º em leitura.

Portanto, fica claro que o Brasil não investe pouco em educação, mas investe de forma errada. Esperamos que Bolsonaro faça o certo, construindo uma base sólida, direcionando mais investimento para o ensino básico (fundamental e médio).

Aqui, podemos perceber como uma política de esquerda, de investimento gigante na “cultura do diploma”, termina prejudicando os mais pobres. Alertamos: cuidado com a “justiça social” pregada pela esquerda. Ela pode acabar te jogando para o fundo do poço.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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