O contingenciamento de verbas realizado pelo governo, que atingiu a Educação, suscitou manifestações por todo o país nesta quarta-feira (15). Estudantes, agremiações partidárias e entidades sindicais protestaram contra a medida e influenciadores do ecossistema pró-liberdade repercutiram o contexto político por trás disso. O Boletim selecionou algumas dessas reflexões para dividir com os leitores.
Muitas abordagens, embora críticas aos manifestantes, também foram críticas ao governo. Alguns influenciadores e movimentos entenderam que equívocos no comportamento do governo e na maneira por que o presidente e o Ministério da Educação lidaram com o assunto provocou a união de setores oposicionistas para uma demonstração de força em público. Confira:
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Renan Santos, coordenador do Movimento Brasil Livre
Vamos ser claros: isso que está rolando na educação é uma cagada tremenda. Foi feito de supetão, sem planejamento, usando lógica da mitada. Estão conseguindo reerguer a esquerda, que estava morta. Parabéns aos envolvidos!
— Renan Santos (@RenanSantosMBL) May 15, 2019
Guilherme Macalossi, jornalista
O governo Bolsonaro é responsável por dois feitos dignos de nota: 1) Fracionou a direita com intrigas idiotas; 2) Unificou a esquerda em torno de uma pauta social
— Guilherme Macalossi (@GTMacalossi) May 15, 2019
Movimento Brasil Livre
Tem ‘Lula livre’ e partidarismo no meio? Óbvio. Mas essa turma não enchia o quarteirão do MASP há anos. A pauta do corte pegou gente fora da bolha da esquerda e isso não é bom para o governo.
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) May 15, 2019
Rodrigo Constantino, economista e colunista da Gazeta do Povo
A maioria era mesmo massa de manobra, muitos levaram pautas absurdas como “Lula Livre” e contra a reforma previdenciária, e uma turma ainda partiu para violência e depredação, típico da esquerda. Mas um fato é inegável: era bastante gente. E eis o ponto: isso também não é povo?
— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) May 16, 2019
João Amoêdo, fundador do Partido Novo
É necessário um planejamento sustentável para o financiamento das universidades além dos recursos públicos. Como por exemplo, a cobrança de mensalidade daqueles que podem pagar, doações, fundos patrimoniais, financiamentos de pesquisa em parceria com a iniciativa privada e mais
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) May 15, 2019
Sérgio Sá Leitão, ex-ministro da Cultura
Defender a Educação passa, necessariamente, por defender a reforma da Previdência e as reformas essenciais, como a reforma econômica, a reforma do Estado e a reforma tributária. O que está em jogo é o futuro (e o desenvolvimento) do Brasil. TodosPelaEducação = TodosPelasReformas!
— Sérgio Sá Leitão (@sergiosaleitao) May 15, 2019
Paulo Gontijo, presidente do LIVRES
Hoje o governo Bolsonaro conseguiu avançar no seu plano de ressuscitar o PT.
— Paulo Gontijo (@gontijorj) May 15, 2019
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