O jornalista Reinaldo Azevedo publicou nesta sexta-feira (17) no jornal Folha de S. Paulo uma especulação sobre a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro sofrer impeachment. No texto, intulado de “Impeachment de Bolsonaro entra no radar”, o jornalista aproveitou ainda para criticar os liberais que teriam votado no presidente. [1]
“Bolsonaro serviu como uma espécie de prova dos noves para testar convicções realmente liberais. Havia muitos que disfarçavam a condição de reacionários delirantes vestindo esse uniforme. Nesse particular sentido, ele serviu para tirar muita gente do armário. Meu senso moral impediu-me de escolher, ainda que como instrumento de uma luta contra um suposto mal maior, aquele que fez, por exemplo, a apologia do estupro e da tortura sob o pretexto de exercer as garantias previstas no artigo 53 da Constituição. Eis o exemplo escancarado do uso de uma prerrogativa da democracia para agredir seus fundamentos”, opinou Reinaldo.
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Segundo Reinaldo, a reforma da Previdência vai ajudar a “correr o que resta de popularidade ao governo”, que segundo ele nem começou. O jornalista afirmou ainda que diversos braços que dão sustentação a Bolsonaro, como seus filhos, Olavo de Carvalho e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, serão como o Movimento Passe Livre foi para Dilma Rousseff: “Tentando animar seus fanáticos, deu unidade ao coro dos contrários”, escreveu.
Sobre o impeachment, o jornalista faz uma previsão de que “se [o presidente] continuar a ouvir apenas a horda de malucos que o cerca, não conclui o mandato” e que falta apenas que “o ambiente político degenere o suficiente para que perca o apoio de ao menos um terço da Câmara”.
No fim da tarde desta sexta-feira (17), o tema da coluna já era um dos mais comentados no Twitter do Brasil. [2]
Leia o artigo na íntegra clicando aqui.
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