Uma reportagem exibida pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo, na noite desta segunda-feira (20) revelou que o decreto que flexibiliza o porte de armas de fogo pelo presidente Jair Bolsonaro permitirá acesso a pelo menos um modelo de fuzil produzido pela Taurus – mais especificamente, o T4, de calibre 5.56. [1]
Antes extremamente restrito esse tipo de armamento, o fuzil está dentro do novo limite de energia cinética previsto na medida, que agora é de 1.620 joules. No passado, a limitação era 407 joules, o que na prática impedia acesso ao civil a armas de maior impacto.
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A reportagem da emissora se destacou ainda por ouvir especialistas pró-armas de fogo, como Bene Barbosa – já entrevistado pelo Boletim da Liberdade – e o jurista Fabrício Rebelo. A prática nem sempre ocorria na grande mídia e recebeu elogios de Bene, que considerou “neste aspecto” a matéria “extremamente positiva”. [3]
A notícia, porém, não agradou a todos. Ex-presidente do movimento suprapartidário Livres, Elena Landau – conhecida pelo posicionamento mais progressista – ironizou o decreto dizendo que, com a liberação do fuzil, “a bandidagem deve estar em festa”.
“Bandidagem deve estar em festa. Mais fuzil para eles e agora nem precisa o trabalho de contrabandear. A coincidência é que só o modelo da Taurus que se enquadra no decreto. Coincidência? Lobby poderoso esse, né”, escreveu no Twitter, levantando suspeitas sobre a marca brasileira de armas de fogo. [2]
Bandidagem deve estar em festa. Mais fuzil para eles e agora nem precisa o trabalho de contrabandear. A coincidência é que só o modelo da Taurus que se enquadra no decreto. Coincidência ? Lobby poderoso esse , né ? pic.twitter.com/Pzjljhsy8I
— elena landau (@elenalandau) 21 de maio de 2019
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