Apesar de não ser um país membro da União Europeia e tampouco reconhecer o governo interino do líder opositor Juan Guaidó, a Noruega ofereceu mediar um diálogo sobre a situação política na Venezuela. Tanto o regime de Maduro quanto os opositores aceitaram uma conversa para buscar a saída da crise política no país. [1]
No Twitter, o ditador Nicolás Maduro divulgou uma mensagem dizendo que agradece a Noruega “por seus esforços para avançar nos diálogos pela Paz e estabilidade na Venezuela.”
[wp_ad_camp_1]
Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino, por sua vez, divulgou uma nota direcionada “ao povo da Venezuela, às Forças Armadas e comunidade internacional”.
No texto, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela (não reconhecida por Maduro) afirma que “acreditamos e queremos soluções, por isso seguiremos persistindo em alcançá-las”.
“Nosso compromisso segue sendo a favor dos venezuelanos. E nesse aspecto todas as opções seguem sob a mesa. Reiteramos que não entraremos em processos que atrasem a liberdade e solução ao caos que está em nosso país”, diz a nota.
O Boletim da Liberdade conversou exclusivamente com um político venezuelano que, sob a condição de anonimato, endossou que essa é “uma iniciativa que deve ser explorada”.
“A política sempre se faz conversando e trocando ideias. A Noruega vem conversando com os todos os lados, há mais de dois anos, e já obtiveram sucesso na mediação de outros conflitos, sendo uma ferramenta da sua diplomacia”, opinou.
Para ele, a situação também indica que “a equipe de Maduro tem exigido uma saída honrosa, demonstrando que o interesse é individual e não contempla as consequências da crise na população.”
Já o governo norueguês, através da sua chancelaria, divulgou uma nota afirmando “que os representantes dos principais atores políticos da Venezuela decidiram retornar a Oslo”.
[wp_ad_camp_3]