O Movimento Brasil Livre lança no início de setembro o documentário “Não foi golpe”, que conterá imagens inéditas do movimento e narrará os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Uma matéria publicada pela revista Época divulgando o filme na última quarta-feira (26), contudo, não agradou as principais lideranças da entidade. [1][2]
Publicada na coluna do jornalista Guilherme Amado, a matéria traz como título que o “MBL esconde quem pagou a produção”. No corpo do texto, complementa que o “MBL afirma ter financiado a obra, cujo valor não revela, tampouco a origem do dinheiro”.
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Em vídeo divulgado na noite da quarta (26), Renan Santos explicou que respondeu todas as perguntas feitas pela jornalista que entrou em contato com eles.
“Quem vê esse título, imagina que alguém muito pilantra pagou para que fosse feito o documentário do MBL. Por exemplo, o Eduardo Cunha, o Michel Temer, o Bolsonaro… os irmão Koch, alguém muito sujo. Aí o MBL foi interrogado pelo ‘jornalismo de qualidade’ e o MBL falou que não ia falar. O leitor vai pensar: ‘Que picaretas'”, desabafou.
Renan complementou ainda que a entidade tem uma estrutura, ampla experiência com a produção de vídeos e muito material acumulado, portando tem total capacidade de produzir um filme – o que havia sido questionado pela repórter. Quem também se manifestou sobre a matéria foi Alexandre Santos, o “Salsicha”, que co-dirigiu a produção:
“O que a gente teve que fazer para a produção do documentário foram entrevistas, animações, áudios, o que é um orçamento muito menor e saiu do caixa do MBL. Fico muito triste de ter saído do caixa do MBL, a gente foi atrás de outras pessoas. A gente queria ter na abertura do documentário patrocínios, empresas, que quisessem doar para aparecer. Não quiseram, não puderam, sem problema, por isso fizemos tudo aqui de dentro. Mas fiquei indignado com a matéria porque parece que é uma produção de R$ 5 milhões”, afirmou o diretor.
+ Assista trailer do filme do MBL clicando aqui
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