O Ministério da Economia está preparando um amplo programa de desestatização que deve começar a ser executado tão logo a reforma da Previdência seja aprovada. Segundo a jornalista Bela Megale, de O Globo, a medida envolve a separação das estatais em três grupos. [1]
As mais de 130 empresas de propriedade do governo estão sendo divididas entre as que serão mantidas, fechadas ou vendidas. Somando todas, haveria hoje um prejuízo à União de cerca de R$ 20 bilhões anuais. A ideia é, no mínimo, zerar esse déficit.
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A Empresa Brasil de Comunicação, controladora da TV Brasil, não estaria na lista das privatizadas, mas poderia sofrer amplos cortes. Eletrobrás e Correios, por sua vez, devem estar entre as que serão vendidas.
Desde o início do ano, Guedes e a equipe de desestatização têm sustentado ainda que, mesmo em caso de companhias que não venham a ser privatizadas (caso, por exemplo, da Petrobrás, Caixa e Banco do Brasil, cujas permanências como estatais já foram defendidas por Bolsonaro), será possível enxugá-las por meio da venda de subsidiárias ou de ações que possuam em outras empresas.
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