Tradicionalmente, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília celebra com uma festa a independência daquele país todo dia 4 de julho. Desta vez, o evento foi adiantado para a noite da quarta-feira (3) – mas não foi só isso que foi incomum. Em gesto raro, o presidente brasileiro compareceu à cerimônia e discursou.
A cerimônia começou com um coral entoando os hinos nacionais de Brasil e Estados Unidos, seguidos da exibição de um vídeo mostrando episódios da relação bilateral entre os países ao longo da História, ressaltando os movimentos recentes de aproximação entre Bolsonaro e Donald Trump. A presença do líder brasileiro é mais uma demonstração da importância especial que ele dá a essa parceria.
Os discursos enfatizaram as relações comerciais e a luta pela democracia, especialmente na ajuda humanitária oferecida à Venezuela. O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que os Estados Unidos se destacavam como uma grande nação pelo seu “amor à liberdade” e que o presidente brasileiro tem na “paixão pela liberdade o centro de sua mensagem”.
Em seu discurso, o presidente disse que EUA e Brasil sempre estiveram juntos “nos momentos mais difíceis’, frisou que “a liberdade não tem preço” e que muitas vezes “tem mais valor que a própria vida”. Bolsonaro voltou a comparar a oposição que sofreu durante a campanha eleitoral com a oposição sofrida por Donald Trump e agradeceu o apoio do presidente americano ao ingresso na OCDE e à configuração do Brasil como aliado especial extra-OTAN.
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