A República Islâmica do Irã anunciou nesta segunda-feira (8) por meio do seu presidente, Hassan Rouhani, que pretende ampliar o enriquecimento de urânio para margens superiores aos limites previstos no acordo internacional firmado em 2015. Segundo agência atômica da ONU, esse processo já chegou a ter início. [1][2]
Na prática, a medida é vista como represália ao esvaziamento do acordo desde que os Estados Unidos, signatário durante a gestão Obama, mudou de postura e voltou a sancionar o Irã na gestão Trump. [3]
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Como as condições mudaram, o país islâmico deseja pressionar a comunidade internacional para um novo acordo. A União Europeia afirmou que “está extremamente preocupada” com a nova postura iraniana. Quanto maior o domínio sob o enriquecimento do urânio, maior à possibilidade de o país construir uma arma nuclear.
O jornal The New York Times, em matéria publicada também nesta segunda (8), explica o que motivou a mudança de postura norte-americana.
“A aposta de Obama foi que o acordo de 2015 criaria confiança suficiente ou interesse financeiro por parte do Irã para tornar mais fácil estender as restrições. A administração Trump apostou no contrário: sem sanções, um Irã próspero se tornaria mais beligerante em relação aos Estados Unidos e perigoso para seus rivais regionais”, diz a reportagem, que aponta também que o Irã sustenta milícias beligerantes em diversas partes do Oriente Médio.
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