Uma das figuras mais influentes da nova direita brasileira, Olavo de Carvalho divulgou neste sábado (13) um vídeo nas redes sociais criticando a possível nomeação de Eduardo Bolsonaro como embaixador brasileiro em Washington, nos Estados Unidos. [1]
Segundo a análise do professor, Eduardo deveria se empenhar em liderar o movimento pela CPI do Foro de São Paulo – que, para ele, “arrisca ser o acontecimento mais importante da nossa história parlamentar”. O Foro de São Paulo é uma entidade que congrega partidos latino-americanos de viés de esquerda e foi fundado na década de 1990.
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“Eduardo Bolsonaro assinou o requerimento para fazer a CPI do Foro de São Paulo, que foi proposta inicialmente pela [deputada] Chris Tonietto [PSL/RJ]. Ela é uma pessoa adorável, que tenho a maior admiração, mas nós sabemos que o líder desse movimento é, por natureza, o Eduardo Bolsonaro. Essa CPI arrisca ser o acontecimento mais importante da nossa história parlamentar. Eu me lembro que, no jantar [realizado] na embaixada em Washington, o presidente Bolsonaro disse que o sonho da vida dele, o objetivo da vida dele, era a eliminação do esquerdismo que quase destruiu o Brasil. Nessa situação, o presidente está como o rei e o Eduardo como o lutador, o cavaleiro andante, que iria disputar por ele. Ele não pode lançar um movimento dessa envergadura e depois ser um funcionário diplomático em Washington”, opinou.
Para Olavo, aceitar a missão e assumir como embaixador seria um “retrocesso” e representaria “a destruição da carreira do Eduardo Bolsonaro”. “Eu estou com o Eduardo e com o pai dele até a morte, eles são meus amigos. Não sou chefe de campanha, guru, ideólogo, porra nenhuma, estou expondo apenas o que eu vejo. Estou diagnosticando a coisa de maneira certa e indicando o caminho da vitória e não da derrota. Eduardo, assuma a responsabilidade do movimento do qual você já é o líder, desça à arena e seja o campeão do seu pai”, concluiu.
Curiosamente, o cargo de embaixador nos Estados Unidos já foi de interesse de Olavo. Em novembro de 2018, o professor chegou a se colocar à disposição do presidente Bolsonaro para assumir o posto.
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