O movimento Livres se manifestou nesta quarta-feira (17) a respeito das manifestações virtuais que reivindicaram que a jornalista Miriam Leitão e seu marido, o sociólogo Sérgio Abranches, não pudessem participar da Feira do Livro de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Eles defenderam a ida dos dois ao evento.
Sob a manchete “Caso Miriam Leitão: os intolerantes não podem vencer”, o associado do movimento que reside na própria cidade de Jaraguá, Gabriel Fellipi, ressaltou que os organizadores da feira retiraram o convite aos dois alegando não ter condições de garantir suas integridades físicas. [1]
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“A segurança em manifestar opiniões contrárias é condição necessária da democracia liberal. Ao ameaçar a vida daqueles que contestam o governo, mata-se a democracia”, comentou Fellipi. Ele avaliou que “um pequeno grupo de radicais” organizou um abaixo-assinado contra a presença da jornalista “por seu viés ideológico e posicionamento”.
O movimento Livres manifestou “total solidariedade a Miriam Leitão e Sérgio Abranches e o mais absoluto repúdio à censura, intolerância e truculência”. Já Fellipi sustentou que Leitão é perseguida por atacar “as pataquadas autoritárias e bizarras do governo” e por “sua denúncia dos horrores dos porões da ditadura”.
Reação
Gabriel Fellipi escreveu ainda que o Livres se coloca à disposição para “ajudar com o que for necessário para garantir a segurança dos participantes”. Concluiu que “a comissão organizadora pode contar” com sua “ajuda para vencermos essa onda de ódio e intolerância”.
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