O presidente Jair Bolsonaro se manifestou neste sábado (3) nas redes sociais para responder uma declaração do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, sobre o programa “Mais Médicos”, do qual diversos médicos cubanos participaram. Canel havia afirmado que Bolsonaro fazia “calúnias vulgares contra Cuba” e que era “vergonhosa sua submissão aos Estados Unidos”. [1]
“O ditador cubano recebia R$ 1 bilhão por ano do Brasil, pelo trabalho de 10 mil ‘profissionais’ de saúde, que aqui viviam em condições análogas à escravidão”, acusou Bolsonaro.
Na sequência, o presidente brasileiro afirmou que a “mamata acabou” pois “agora, esses recursos serão utilizados pela nossa saúde no programa ‘Médicos pelo Brasil'”.
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Lançado na última semana, o novo programa do governo para levar médicos ao interior do Brasil onde há a ausência de profissionais não exclui a possibilidade de atuação de estrangeiros. No entanto, será preciso fazer uma reprova de revalidação do diploma.
Há ainda mecanismos que visam evitar situações parecidas com as que ocorriam com o “Mais Médicos”, onde o profissional cubano recebia apenas um percentual do pagamento total feito pelo governo.
No lançamento do “Médicos pelo Brasil”, na última quinta-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro afirmou ainda que os profissionais cubanos visavam “implantar guerrilha no Brasil”.
“Se os cubanos fossem tão bons assim, teriam salvado a vida de Hugo Chávez, mas não deu certo. Se fossem tão bons assim, Dilma e Lula teriam aqui no Planalto cubanos e não brasileiros”, discursou, na ocasião. [2]
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