Em meio a primeira crise internacional do governo do presidente Jair Bolsonaro, com reclamações advindas de diversos países sobre supostas queimadas na região Amazônica, o movimento Livres publicou um texto nesta sexta-feira (5) alertando sobre as consequências econômicas desse problema. [1]
“A reação agressiva do governo Bolsonaro ao tirar o corpo da questão ambiental e jogar a culpa em espantalhos (ONGs, fazendeiros, indígenas, bichos-papões sem identidade definida criados pela narrativa governista) está prejudicando diretamente o excelente acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia”, diz o texto.
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Na sequência, a entidade cita que Angela Merkel (chanceler da Alemanha) e e Emmanuel Macron (presidente da França) “já vêm expressando insatisfação sobre a política ambiental brasileira há semanas e a melhora nesse quesito é uma condição para o avanço dos acordos comerciais”.
“O acordo comercial [Mercosul-UE] levou árduos 20 anos para ser fechado e é uma grande oportunidade de tirar o Brasil da posição de um dos países com comércio mais fechado do mundo. Isso significa um caminho para o desenvolvimento, o aumento da produtividade, o acesso das pessoas mais pobres a produtos cada vez mais baratos e com cada vez melhor qualidade. Muitos dizem que o alarde sobre a Amazônia é desnecessário, exagerado, mas talvez ele seja exatamente a pressão que o governo Bolsonaro precisa para lembrar que campanha já acabou há quase um ano e já passou da hora de se comportar de maneira minimamente responsável”, conclui o texto.
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