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Para criticar Bolsonaro, humorista chama de censura a liberdade de vaiar

Conhecido pelas imitações que faz da presidente Dilma Rousseff, o humorista Gustavo Mendes criticou nas redes sociais o presidente Jair Bolsonaro e sua legião de fãs, bem como vaias a Caetano Veloso e Roger Waters
Foto: Reprodução/Facebook

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Foto: Reprodução/Facebook

O humorista Gustavo Mendes, conhecido pela imitação que faz da ex-presidente Dilma Rousseff, ganhou as manchetes nos últimos dias após ter seu show interrompido por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro. A reação do artista nas redes sociais em defesa da liberdade de expressão, no entanto, acabou deixando os seus seguidores confusos.

Em vídeo divulgado no último sábado (31), Mendes afirma que o que aconteceu contra ele “não é um privilégio, mas uma nova onda de intimidação da liberdade de expressão”. “Roger Waters, do Pink Floyd, e até Caetano Veloso, foram vaiados“, citou como exemplo.

Na sequência, o humorista também criticou alunos que gravam professores “e que se acham no direito de serem uma patrulha ideológica”.

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“Nenhuma piada ou crítica pode determinar a censura à liberdade de expressão”, disse, colérico, prometendo “seguir firme sendo o Gustavo Mendes que sempre foi” e tendo o “amor sincero de quem admira o seu trabalho”. “Estou do lado certo da história”, garantiu.

Ao longo do vídeo, Mendes também criticou o governo Bolsonaro e afirmou, entre outros pontos, que a “Amazônia está sendo devastada” e que o governo não tem feito nada para reduzir a miséria. O vídeo já foi assistido mais de 2,4 milhões de vezes no Facebook.

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