O presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais no início da noite desta quarta-feira (11) que é contrário ao projeto de “recriação da CPMF e o aumento da carga tributária” e que a demissão de Marcos Cintra, ex-Secretário de Receita Federal, mais cedo, se deu pela insistência no tema. [1]
“TENTATIVA DE RECRIAR CPMF DERRUBA CHEFE DA RECEITA. Paulo Guedes exonerou, a pedido, o chefe da Receita Federal por divergências no projeto da reforma tributária. A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do Presidente”, escreveu.
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Ao frisar que a saída de Cintra se deu “a pedido”, o presidente não deixou claro se foi a pedido do próprio presidente ou do ex-secretário da Receita Federal. Caso tenha sido a primeira opção, trata-se da primeira interferência direta do Executivo no segundo escalão do Ministério da Economia, fenômeno que deve ocorrer em breve no Ministério da Justiça com a possível troca de comando na Polícia Federal.
Defensor da criação de um imposto sobre movimentações financeiras, o Instituto Brasil 200, liderado por Gabriel Kanner, Flávio Rocha e Joice Hasselmann, não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta matéria. Na última terça-feira (10), o próprio ministro Paulo Guedes defendeu a possibilidade da volta da CPMF como compensador da redução de outros tributos.
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