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Em vídeo, Olavo critica CPI da Lava Toga e pede que haja militância pró-Bolsonaro para apoiá-lo ‘até o fim’

Olavo de Carvalho sustentou que a natureza da política não são as ideias, mas sim as 'ações empreendidas por pessoas'; professor também pediu prioridade à CPI do Foro de São Paulo
Olavo de Carvalho (Foto: Reprodução/YouTube)

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Olavo de Carvalho (Foto: Reprodução/YouTube)

O professor Olavo de Carvalho, um dos principais influenciadores da nova direita brasileira, publicou na noite do último domingo (15) um longo vídeo pedindo “todo apoio a Bolsonaro”. A manifestação do intelectual surge em meio à polêmica sobre a CPI da Lava Toga, que começou a rachar parte da base de apoio virtual do presidente.

“Esse negócio da CPI da Lava Toga, eu vou dizer para vocês: isso é uma bobagem fora do comum. Ontem mesmo saiu um post do [procurador] Ailton Benedito explicando isso aí: ‘olha, tem uma imensa jurisprudência do STF dizendo que decisões judiciais não são objeto de CPI’. Ponto final. Quantos ministros do STF vocês vão conseguir levar para depor na CPI? Nenhum. Portanto, não vai adiantar nada”, comentou Olavo.

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O professor também avaliou que “a coisa mais urgente no Brasil é criar uma militância bolsonarista agora”. “Não é liberal, não é cristã, não é pró-família. Não! Você tem que apoiar o chefe, não é apoiar a ideia. Porque se você apoia uma ideia, você está toda hora divergindo, se dividindo”, comentou, afirmando ainda que a política não é sobre ideias, mas sim sobre “ações empreendidas por indivíduos reais, tendo que estar a favor desse ou contra aqueles”.

“Chega de militância conservadora, chega de militância pró-família. Tem que ter militância pró-Bolsonaro, tem que apoiar o cara até o fim. Custou muito colocar um conservador na presidência do Brasil. Foram mais de 60 anos de esforço”, explicou.

Prioridade tem que ser outra

Olavo também sustentou que “a coisa mais urgente [a ser criada é] a CPI do Foro de São Paulo”. “O Foro é que o centro do poder latino-americano. Não é o STF. Vocês querem atacar uma elite que não é sequer esquerdista, mas apenas corrupta. A esquerda já fez isso: às vezes ataca, às vezes se alia [ao STF]. Ou seja: a direita nacional continua sendo pautada pela esquerda. Não é ‘vamos combater a corrupção’. Vamos combater primeiro os comunistas, seus idiotas. Não entenderam ainda?”, provocou.

O professor também criticou a estratégia de Bolsonaro de atacar verbalmente a imprensa. Ele defendeu que a estratégia tivesse como foco ações judiciais contra jornalistas que mentissem sobre o governo. “O processo não vale pela sentença final do juiz, mas pelo próprio processo. Eu já sofri processos dos quais eu fui absolvido, mas acabou com a minha vida. Para o réu inocente, sofrer o processo já é um castigo imenso”, comentou. “Se um desses jornalistas tiver 20 ou 30 processos para responder, ele estará lascado”.

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