A proximidade do governo brasileiro, sob comando do presidente Jair Bolsonaro, ao governo norte-americano de Donald Trump é uma das questões que geram dúvidas entre diplomatas chineses, segundo reportagem divulgada neste sábado (5) pelo jornal Folha de S. Paulo. [1]
Na viagem que o presidente brasileiro fará à China no final de outubro, espera-se sinalizações mais claras sobre as intenções de Bolsonaro em meio à guerra comercial travada entre o país asiático e os Estados Unidos.
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Atualmente, a China é a principal parceira comercial do Brasil, sendo responsável por quase 27% das exportações totais da economia brasileira e com a balança comercial favorável ao país sul-americano.
A expectativa dos diplomatas chineses é, em primeiro lugar, obter a certeza da neutralidade de Bolsonaro na disputa econômica entre Estados Unidos e China. Em segundo, a clareza de que o capital chinês é e continuará sendo bem-vindo no país.
Influenciado por Olavo de Carvalho, que não esconde as desconfianças do regime comunista chinês, resta a dúvida se, nesse caso, prevalecerá o presidente pragmático, não-intervencionista, ou o presidente ideológico.
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