O secretário especial de Desestatização, Desinvestimentos e Mercados, Salim Mattar, se pronunciou à rádio CBN sobre o ritmo do programa de privatizações a ser desenvolvido pelo Ministério da Economia. Ele prometeu que em 2020 haverá uma aceleração do processo e, no ano seguinte, ainda mais privatizações serão feitas. [1]
O secretário afirmou que estão em estudo 17 empresas, que podem não apenas ser privatizadas, como vendidas, manejadas ou até extintas. Porém, algumas, como a Casa da Moeda, os Correios e a Eletrobrás, “dependem de um projeto de lei, ou seja, dependem do Congresso”. Essa necessidade não desanima Mattar: “o Congresso brasileiro já demonstrou ser absolutamente responsável e sensato, vide a reforma da Previdência na Câmara”, comentou.
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Antigo ativista do liberalismo, o secretário explicou que “todas as empresas devem ser vendidas, com exceção das que o presidente, o Congresso e a sociedade julgarem por bem permanecer”. Para ele, “existe hoje um clamor para que essas empresas continuem estatais”, exemplificando com a Petrobras, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil.
Apesar dessa última declaração não muito feliz para os mais liberais, Mattar reafirmou seu respeito pelo presidente Jair Bolsonaro: “Pela primeira vez na história, nós temos um presidente absolutamente a favor das privatizações, um presidente que deseja ter um mercado com a livre competição, um presidente que deseja reduzir a quantidade de estatais”, disse Mattar.
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