O aborto é um tema controverso entre liberais. Enquanto que parte defende a liberdade de a própria mulher escolher entre prosseguir ou não com a gravidez, outros consideram mais relevante o direito à vida do feto. Pelo sim ou pelo não, o Instituto Liberal Paulista (ILISP) anunciou que conseguiu adquirir o domínio www.aborto.com.br – e que vai usá-lo para “defender o direito natural à vida”. [1]
Diz o ILISP
“A intenção do ILISP é ampliar a campanha pró-vida feita pelo instituto desde a audiência pública da ADPF 442, quando o médico obstetra Raphael Câmara foi indicado pelo ILISP para falar no STF contra a legalização do aborto, bem como aprimorar a divulgação de dados reais sobre o aborto. O próximo passo será adquirir a hospedagem e elaborar o novo site, previsto para entrar no ar em janeiro de 2020”, diz a entidade.
Os institutos de São Paulo
Cabe registrar: o ILISP foi fundado em 2014 pelo empresário Marcelo Faria e não é o sucessor natural do antigo Instituto Liberal de São Paulo. É que o IL-SP, após sua dissolução, foi reunido para todos os fins ao Instituto Liberal original, sediado no Rio de Janeiro, e que foi o primeiro think tank pró-liberdade do país, fundado nos anos 1980.
Da onde menos se espera…
Sabe a Argentina, que foi priorizada pelo governo Trump para entrada na OCDE? O favorito na disputa presidencial, o peronista Alberto Fernández, defendeu recentemente a redução de preços da cesta básica. O jornal El País, de viés de esquerda, especulou que a medida pode representar “pelo menos um controle parcial de preços”. [2]
Comunistas vs. Empresas Juniores – 1
O Movimento Empresa Júnior, fundado na França e cada vez mais popular no Brasil, permite aos universitários atuarem como empresários juniores enquanto cursam suas graduações. Apesar do estímulo ao empreendedorismo e adaptação ao mercado de trabalho, esse tipo de iniciativa tem sido cada vez mais atacado pelos comunistas.
Comunistas vs. Empresas Juniores – 2
A União da Juventude Comunista (UJC) da Unicamp publicou na última terça-feira (8), por exemplo, uma dura nota criticando a existência dessas organizações em universidades públicas. “O sistema capitalista pressiona a universidade para se ajustar às demandas do mercado. As EJs são expressão dessa necessidade. A criação das empresas juniores […] servem de máscara para parcerias público-privadas e a entrada de interesses empresariais no ambiente acadêmico. São estes gatilhos que incentivam a lógica da privatização, desempenham papel importante para manutenção de princípios valorizados pelo mercado: o individualismo, a competitividade, o produtivismo e o lucro”, diz o texto.
Comunistas vs. Empresas Juniores – 3
Os comunistas também afirmam que “a gestão e processos seletivos das empresas juniores são imitações dos métodos encontrados no mercado de trabalho, reproduzindo a administração hierárquica, pouco transparente e alienadora à qual os trabalhadores se vêem subjugados”. Ninguém merece.
IMB 3.0
O Instituto Mises Brasil, principal instituição de difusão do ideário pró-liberdade do país, anunciou um novo projeto: o “Clube Mises”. Na prática, são planos de adesão à entidade (Bronze, Gold, Platinum, Black e Sponsor) que garantem benefícios que vão desde uma carteirinha com nome a livros, conteúdos exclusivos, gravatas e informações financeiras e gerenciais do IMB. O plano mais barato parte de R$ 300,00 ao ano. Para mais detalhes, clicar aqui.
Summer School
Aliás, já estão abertas as inscrições para o Summer School 2020, curso de verão organizado pelo IMB. “Serão 30 estudantes cuidadosamente selecionados para quatro dias em contato direto com especialistas austríacos, possibilitando enorme crescimento pessoal e acadêmico aos participantes, além da proveitosa troca de experiências”, diz a entidade, que irá reunir os selecionados em uma fazenda no interior de São Paulo. Para se inscrever, basta clicar aqui.
MBL provoca CPAC
Sabe o CPAC Brasil, evento conservador importado dos Estados Unidos e realizado entre sexta (11) e sábado (12) em São Paulo? O encontro tem sido alvo de críticas pelo elevado custo, bancado quase que integralmente pela fundação do PSL com dinheiro público. Pois bem: o MBL decidiu provocar. Em vias a organizar seu 5º Congresso, em novembro, prometeu “o maior evento político do ano sem um centavo de dinheiro público”. “Não precisamos torrar seu dinheiro”, diz a entidade. [3]
MBL com livro novo
Aliás, o Movimento Brasil Livre lança agora no final do ano seu tão esperado livro. A obra recebeu como título Como um grupo de desajustados derrubou a presidente e é escrita por Kim Kataguiri e Renan Santos. Na foto de capa, haverá a foto das lideranças fundadoras do movimento em sua atual fase.
Witzel na bancada em Brasília – 1
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), em suas andanças pela capital federal na última semana, aproveitou para participar da reunião da bancada fluminense, na Câmara dos Deputados. O encontro, que tinha como meta apresentar as necessidades de emendas parlamentares para as Polícias Civil e Militar, já tinha começado quando ele chegou. Minutos após se sentar à mesa da reunião, os deputados não pestanejaram em parar a reunião para se dirigirem ao plenário, aonde ocorria votação nominal, e deixar esperando o governador e sua comitiva.
Witzel na bancada em Brasília – 2
O controverso governador, aliás, promete lançar mais de 100 escolas militares pelo país até 2022.
Lobão compõe Olavo
O cantor Lobão está cada vez mais crítico a Olavo de Carvalho. Prova disso é que lançará uma música falando sobre o que pensa do polêmico pensador da Virgínia.
Tamanho real
Ulysses Guimarães, que já leva o nome do Plenário da Câmara dos Deputados, agora também ganhou uma estátua de gosto duvidoso e em tamanho real na porta do espaço. Foi ali em que liderou a Assembleia Nacional Constituinte, que resultou na ambígua Constituição de 1988, criticada pelo liberal Roberto Campos.
Reformas
As reformas que ocorrem no parlamento estão andando. A Previdência deverá ser votada até final de outubro, se tudo ocorrer bem. A tributária está sendo analisada, mas só haverá definição na virada do ano ou, mais provavelmente, em 2020. Uma possível reforma política está ganhando uma subcomissão na CCJ da Câmara. E a Administrativa segue em análise por diversas frentes do parlamento.
Até abril
Devido as eleições de 2020, tem deputado dizendo que a Câmara funcionará normalmente apenas até abril do próximo ano, que é quando encerra o prazo de filiação e troca de partidos. A conferir.
Armas
Sabe o projeto de lei que a coluna destacou na última semana que flexibilizaria o porte de armas? Pois bem. Ele estava previsto para ser votado, mas acabou sendo retirado de pauta. Mas segue firme e forte para votação.
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