Os crescentes protestos no Chile, que chegaram a reunir mais de 1 milhão de manifestantes em Santiago no último sábado (25), podem ser reflexos de uma manobra orquestrada pelas ditaduras da Venezuela e de Cuba. Ao menos é esse o tom de uma nota publicada no último dia 16 que, sem citar o Chile, a Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou em seu site oficial. [1][2]
Naquele texto, a OEA alertou que as havia “correntes de desestabilização nos sistemas políticos do continente que têm como origem a estratégia das ditaduras bolivariana [Venezuela] e cubana, que buscam novamente reposicionar-se” diante da queda de poder e influência.
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No mesmo texto, a entidade afirmou que essa influência é uma “estratégia intencional e sistemática” para “desestabilizar democracias” por meio do “financiamento de movimentos políticos e sociais” visando “a exportação de polarização e más práticas”.
Menos de 15 dias depois, gigantescas manifestações populares surgiram no Chile, atualmente governado pela direita. Veículos de imprensa afirmam se tratar das maiores manifestações no país desde os anos 1990 e que já resultaram em 19 mortos. [3]
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