No final da noite de quarta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro divulgou em suas redes sociais que haverá uma reação ao vazamento de informações sobre o processo que apura o assassinato da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco. A Advocacia-Geral da União determinou que a Procuradoria-Geral da República instaure um procedimento para apurar crime de improbidade.
O presidente disse em seu perfil no Facebook que “a TV Globo e as autoridades” estão “em um plano para incriminar o presidente e desestabilizar o Brasil”. Segundo ele, “com áudios da portaria nas mãos, os responsáveis pela investigação não poderiam citar o então deputado Jair Bolsonaro como possível mandante do crime”. O porteiro seria, na sua visão, o menos culpado, e querer responsabilizá-lo exclusivamente “não é justo”.
“Por ser uma pessoa humilde, pode ter sido induzido a assinar o depoimento”, escreveu o presidente, e complementou: “Muitas autoridades tiveram acesso a um processo que corria em segredo de justiça”. Por isso, juntamente com o texto do presidente, foi publicado documento assinado pelo advogado-geral da União André Luiz de Almeida Mendonça requerendo oficialmente a investigação ao PGR, Augusto Aras.
O texto alega que o vazamento de informações “de processo que tramita em segredo de justiça” foi usado “para relacionar a pessoa do Presidente da República aos possíveis envolvidos no crime sob investigação”, tornando necessário averiguar “a prática de ato de improbidade administrativa por agente público e eventuais partícipes”. Confira:
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