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Todos os índices mostram que o Brasil está despontando para o mundo, diz Kicis

Coluna perfil do Boletim da Liberdade entrevistou, em Brasília, a advogada e deputada federal Bia Kicis (PSL/DF), uma das parlamentares mais próximas do presidente Jair Bolsonaro
Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

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Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A deputada federal Bia Kicis (PSL/DF) é uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro na Câmara. Antes da política, ganhou notoriedade como ativista crítica aos governos PT e, depois, por participar de inúmeros hangouts com figuras como o professor Olavo de Carvalho e outras lideranças da direita em ascensão no país.

Em janeiro de 2018, ao Boletim da Liberdade, concedeu uma entrevista defendendo o alinhamento dos liberais à futura candidatura de Bolsonaro. Foi Kicis uma das pontes que juntou, ainda no final de 2017, o atual presidente ao ministro Paulo Guedes.

O Boletim da Liberdade conversou com a parlamentar em Brasília poucas horas antes da soltura do ex-presidente Lula, em Curitiba, na última sexta-feira (8).

Parte das perguntas sobre o tema foi publicada naquele dia, quando Kicis defendeu de forma firme que a prisão fosse executada já em segunda instância – ou em primeira, em alguns casos – e que a população se manifestasse nas ruas para acelerar projetos no Congresso nesse sentido.

“Se o povo ficar dormente, apático, duvido que o Congresso se mobilize”, afirmou.

As outras perguntas – publicadas agora – constituem uma entrevista da série “Perfil”, promovida pelo repórter do Boletim da Liberdade em Brasília com deputados federais.

Boletim da Liberdade: Qual é a sua maior motivação para esse primeiro mandato como deputada federal?

Bia Kicis: Minha maior motivação é resgatar o Brasil do precipício que nós estávamos nos encaminhando. Minha maior motivação é quando eu olho, por exemplo, pra Venezuela, pra Argentina, pra outros países da América Latina, os países principalmente ligados ao Foro de São Paulo, e a minha motivação é principalmente lutar contra isso, combater e fazer do Brasil um país livre.

Nós estamos vivendo um momento da economia do Brasil que é um oasis perto dos outros países da América Latina. O Brasil, hoje, é um país atraente – pelo menos até antes da decisão do Supremo Tribunal Federal. É um país muito atraente para o investimento de fora, todo mundo olhando para o Brasil. O risco país desceu muito. Todos os índices mostrando que o Brasil está despontando e se abrindo para o mundo. Eu acredito que, com as próximas reformas, isso vai melhorar cada vez mais.

A reforma administrativa, por exemplo, vem para diminuir o tamanho do Estado inchado que nós temos. Sobre isso, é importante dizer que o presidente Bolsonaro está respeitando os servidores públicos atuais. Apenas aqueles que ingressarem a partir [da aprovação] dessa reforma administrativa é que não terão mais estabilidade. Tudo está sendo feito respeitando os direitos adquiridos.

“[O Brasil] é um país muito atraente para o investimento de fora, todo mundo olhando para o Brasil. O risco país desceu muito. Todos os índices mostrando que o Brasil está despontando e se abrindo para o mundo.”

Boletim da Liberdade: Como você vê o Brasil daqui a 10 anos?

Vejo o Brasil muito melhor daqui a 10 anos desde que a gente consiga caminhar com essa luta para combater não só esse estado gigante que maltrata as pessoas, mas também que combatendo os ataques à família e aos valores cristãos. A gente tem que superar isso tudo para que a gente tenha um país muito melhor nos próximos 10 anos, tanto para os nossos filhos, como para nossos netos. Para que eles possam ter um país decente para morar.

O governo Bolsonaro já está acenando para isso. O Brasil já saiu desse risco enorme de ser um país perdido, sem futuro: basta ver que o Brasil está ganhando credibilidade, respeito, lá fora. Basta ver o comportamento do nosso presidente perante outros países. Aqui temos um presidente, somos um país soberano: respeitem o Brasil. A ministra Tereza Cristina [tem] trazido investimentos para o Brasil no agronegócio. Portanto, vejo o Brasil como um país cada vez mais próspero e com cidadãos mais conscientes.

Boletim da Liberdade: Qual é o seu livro de cabeceira?

Eu vou indicar um livro para aquelas pessoas que estão querendo despertar: é O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota. Trata-se de uma compilação dos textos de Olavo de Carvalho. Esse livro despertou milhões de brasileiros e pode despertar quem ainda não teve essa oportunidade de ler. Então vale a pena. Leiam que vocês vão ficar espantados. A sensação da gente [após ler] é “nossa, como não enxerguei isso antes?”. Leiam porque realmente é para transformar.

Eu espero passar uma imagem de força, porque eu aprendi com o meu tio que é militar – e eu sou de família de militar, com pai, tio, avô… – que Mao Tse Tung dizia que vence a batalha quem luta mais 5 minutos. Então quando você tiver cansado, desanimado, lembre-se disso: deixe que o seu inimigo caia por terra primeiro, que ele desanime antes de você. Lute mais cinco minutos e a batalha é nossa.

“Deixe que o seu inimigo caia por terra primeiro, que ele desanime antes de você. Lute mais cinco minutos e a batalha é nossa.”

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